domingo, 22 de novembro de 2009

Teátro de máscaras!


A máscara do riso e do pranto, são as essenciais para o espetáculo!
Vontade de chorar, quando se sorri, então é bem vinda! Sorrir, aos prantos? Procura, acha, lá está ela, pronta para seu rosto, sorridente.
A platéia está pronta, é necessário.
Letras, lados, vozes.
Retrovisor é passado, do que passou e muitas vezes ninguém viu, mostra lembranças mal resolvidas, passagens que escolhemos, ruas e calçadas, mostrando tudo o que ficou para trás, e mesmo assim, procuramos entender, que coisas são essas.
Qual foi a máscara? E o sentimento, qual foi?
Roupas, flores, brinquedos, cartas, fotos.
Cada ocasião, e cada lado, esquerdo e direito, não! Nada está direito, nem nós mesmos.
Aquela roupa em mãos, sentou. Lembranças, aquela tarde, aquele fim de noite, aquele dia!
Tanto foi aproveitado, e procurado, e automáticamente evaporado.
O amor é temporário, o amor imaginário.
As lembranças não existem, o prazer é momentâneo.
A máscara infeliz, em rosto mudado, então o telefone toca:
- Alô?
- Oi, sabe quem está falando?
- Não, quem é?
- É o seu presente.

Rápidamente a máscara é mudada, o telefone é desligado, e aquelas antigas roupas, cartas e fotos são guardadas novamente.
As lembranças não são guardadas, pensamentos insistem em estar ao lado direito do retrovisor, vendo o passado, não repetindo no presente sem querer, ou querendo.
Então as novas máscaras tem maquiagem, a cor da emoção, da indiferença, do sofrimendo, do medo, e olhem! Vejam só, encontrei a máscara da saudade...

3 comentários:

  1. Ow! tudo que passa realmente fica do lado esquerdo do retrovisor, desde que vc nao seja outrapassado pelo seu passado, isso nao seria legal acontecer.

    Lindo texto Gih

    mas o lance da mascara da saldade fico muito foda!
    ^^

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  2. ao quadrado...

    "ultrapassado" também fez parte do assassinato.

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