domingo, 13 de dezembro de 2009

Será pedir demais?

E me divertir com os caprichos da minha idade.
Preciso viver, preciso crescer.
Até mesmo pelo prazer da novidade, poder te olhar e não mais querer, poder dizer e poder fazer, poder errar sem arrependimento.
Será querer demais?
Sempre que for necessário um novo começo, cair, levantar e rir. Ser feliz talvez não seja difícil para qual será a vontade, ou quando é necessário começar.
Á cada dia um novo motivo para sorrir, sem palavras com erros, sem erros em palavras.
Preciso aceitar, quero não poder ter poder.
Quero vestir a roupa mais simples do roupeiro, ir até a grama e brincar como criança.
Será pedir demais?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O amor é como um cristal.

O amor acabou com meu orgulho, ou talvez meu orgulho acabou com meu amor.
Meu coração está frio, e hoje, meu mundo está fechado para visitação...
Não quero nada, nem ninguém, nem você.
Tua tradução do amor foi a beleza alheia, assim, te perdi.

Um cristal uma vez quebrado, jamais volta ao normal.
O amor também.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Minha vida está cinza.

Há algum tempo eu não sentia medo.
Não conformava com a dor, eu não deixava o medo expandir sobre mim.
Procurava pessoas, momentos, lugares e nem que por instântes, eu procurei não estar só.
Eu consegui, porém, com o tempo tudo torna vão, a vida agitada mostrou ser vazia.
E como não êxitei pela solidão, cá estamos.
Trancadas, em quatro paredes, cama, computador, cigarros e televisão.
Minha vida é um resumo de depressão.
Em mim, não sinto nada, mas vejo, já não levanto meus braços para a vida, não procuro amigos, não procuro "não estar só".
A solidão virou minha amida, e a triteza?
Com o tempo acostumei, pois seja difícil ou simples, tudo sempre cai na rotina.

Meus dias de sol eram os preferidos, agora, eu peço para a chuva cair.
O céu de todas as cores, eu quero só nublado.
O cinza que sempre abominei?
Minha vida tornou cinza.

E acreditem, eu estou feliz assim.

domingo, 22 de novembro de 2009

Teátro de máscaras!


A máscara do riso e do pranto, são as essenciais para o espetáculo!
Vontade de chorar, quando se sorri, então é bem vinda! Sorrir, aos prantos? Procura, acha, lá está ela, pronta para seu rosto, sorridente.
A platéia está pronta, é necessário.
Letras, lados, vozes.
Retrovisor é passado, do que passou e muitas vezes ninguém viu, mostra lembranças mal resolvidas, passagens que escolhemos, ruas e calçadas, mostrando tudo o que ficou para trás, e mesmo assim, procuramos entender, que coisas são essas.
Qual foi a máscara? E o sentimento, qual foi?
Roupas, flores, brinquedos, cartas, fotos.
Cada ocasião, e cada lado, esquerdo e direito, não! Nada está direito, nem nós mesmos.
Aquela roupa em mãos, sentou. Lembranças, aquela tarde, aquele fim de noite, aquele dia!
Tanto foi aproveitado, e procurado, e automáticamente evaporado.
O amor é temporário, o amor imaginário.
As lembranças não existem, o prazer é momentâneo.
A máscara infeliz, em rosto mudado, então o telefone toca:
- Alô?
- Oi, sabe quem está falando?
- Não, quem é?
- É o seu presente.

Rápidamente a máscara é mudada, o telefone é desligado, e aquelas antigas roupas, cartas e fotos são guardadas novamente.
As lembranças não são guardadas, pensamentos insistem em estar ao lado direito do retrovisor, vendo o passado, não repetindo no presente sem querer, ou querendo.
Então as novas máscaras tem maquiagem, a cor da emoção, da indiferença, do sofrimendo, do medo, e olhem! Vejam só, encontrei a máscara da saudade...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Extinção de sangue, esperança de seiva.


O sol beijando o mar
O vento tocando as árvores
A chuva, refrescando a terra, ajudando as flores a matar a sede.
O homem, queimando o mundo, sentindo-se capitão do mundo.
Um dia...
O céu foi azul, e as matas foram verdes, a rosa com vermelho esplendor...

O lugar do lixo, mudou para a rua, e as ruas, passaram por cima do verde.
O chão em que pisa é cinza, o chão em que sonha, é verde.
O Rio claro, tornou marrom, as ruas viraram rios, o lixo parou, no lugar em que cada ser humano jogou, e a chuva manifestou com famosas enchentes, pessoas preocupadas choram em frente a câmeras, por ficarem desabrigados.
O homem é raça ignorante, assim é o trabalho, o homem destrói, e a naturza, por si só, faz seu dilúvio, não como manifestação como o homem, mas sim, por não conseguir mais respirar.
O vento, está com problema nos pulmões, o mar com toda a sua beleza, está com medo, a chuva, quer recuperar com o que fez, mas ela já não consegue mais... Parece estar tudo perdido, o homem, perdeu as esperanças, a natureza, não.
Pessoas sentem medo do mundo acabar, mas não fazem nada para melhorar, sonham com a paz, mas hoje tiro é igual a novela, tem todo dia, e todas as pessoas vêem diáriamente, as vezes se emocionam, mas muitas vezes é normal.

A Natureza está lutando, o homem não.
Sim, quem vai entrar em extinção é o homem.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Perdeu-se

És a minha abúlica vontade
não acreditas que já não é amado
enciúmas por qualquer peculiaridade
tenta ser quem não és, deixou de ser honrado

Perdeu a dignidade
tentou ser quem nunca fostes
já não tem mais personalidade
sem saber agir em obstes

Tornou frágil
choramingou por amor perdido
tentando comprar coração hábil

Sonhou com o seu própio lípido
ao ver mulher forte, sem ver pobre coração frágil
amor sincero, mal escrito, não correspondido.

A sonhar, sonha, ganha-me, em pensamentos, em vida, não mais.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

.O valor é temporário, e o amor, imaginário.

Para todo amor, já existiu uma paixão, e para a paixão, um desejo.
O querer, e o poder, tem preliminares, sensações e crenças que nada passa por cima.
Até mesmo o mais enamorado é capaz de enfeitiçar, no melhor, e no pior sentido, trás sofrimento, ódio. Costumo dizer que o ódio e o amor caminham juntos, e dizer "Eu te odeio" quer dizer "Eu te amo", esse é apenas o aroma de cada sentimento, ódio, e amor.
O amor muitas vezes ultrapassa o orgulho, e faz deixar de ser, aquilo que um dia fomos.
Quando o orgulho é maior, dilata o amor, já não existe mais.
Acredito que o amor nasce apenas uma vez, um pouco difícil render frutos após brotar uma vez em uma vida, fica na raiz, a cada novo galho, nova folha, sempre vai ter algo a ser lembrado do que está na raiz. Uma árvore, ou uma rozeira. Vulgo, uma rozeira, com muitos espinhos, que as rosas demoram a brotar, então vem a chuva e o vento, estragando, em segundos.
Amar e ser amado, é renunciar, interagir com a vida desconhecida para si, e conhecida para o outro, assim, dois, tornam um só.
Porém quando o orgulho é maior que o sentimento, e 'ser você' é mais importante, o própio enamorado acaba com seus própios sonhos em amar, já não mais, amor.
Então torna uma corrente de maldizer, e relembrar bem sobre tal afeição.
No século XVIII, na éra do Romantismo, amar, e não ser amado, ou ter uma paixão não concretizada, tornou bonito, pensar apenas no "eu";
Voltando apenas para si mesmo, em forma contrária com a vontade de viver uma vida de sonhos, e viver a realidade, que brota por entre os dedos, sem piedade de si mesmos.
Ao contrário do que dizem livros Literários, a éra do Romantismo, não foi o oposto da antiga éra do Racionalismo.
Vivendo sozinhos, procurando plena solidão, contradizendo por entre palavras que o amor era platônico, e na maioria das vezes era, e ainda é, porém, viver em vida platônica, vangloreando o sofrimento, dizendo sempre que "amou e foi amado", ou vice e versa, até mesmo por quê existem vários aspéctos sobre Romances, acabados e inacabáveis, caminhando juntos, assim como amor e ódio, cada paixão, uma mentira.
Acredito que não foi regredir na história", e sim, que o Romantismo, regressou na história, pois hoje, no século XXI, cada pessoa, primeiramente usando uma forma de pensar com uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável, tal forma com jeito Racionalista, como no século XVII.

Com relação ao Romantismo, o mundo não mudou, só que envocou todas as crenças de todas as principais fases literárias, então, mostrando várias faces de cada.
Hoje o amor vive em forma Neoclassicista, procurando os valores clássicos, que já, nãos existem mais, que não voltam mais.

Toda paixão, trás consigo uma mentira.