segunda-feira, 2 de novembro de 2009

.O valor é temporário, e o amor, imaginário.

Para todo amor, já existiu uma paixão, e para a paixão, um desejo.
O querer, e o poder, tem preliminares, sensações e crenças que nada passa por cima.
Até mesmo o mais enamorado é capaz de enfeitiçar, no melhor, e no pior sentido, trás sofrimento, ódio. Costumo dizer que o ódio e o amor caminham juntos, e dizer "Eu te odeio" quer dizer "Eu te amo", esse é apenas o aroma de cada sentimento, ódio, e amor.
O amor muitas vezes ultrapassa o orgulho, e faz deixar de ser, aquilo que um dia fomos.
Quando o orgulho é maior, dilata o amor, já não existe mais.
Acredito que o amor nasce apenas uma vez, um pouco difícil render frutos após brotar uma vez em uma vida, fica na raiz, a cada novo galho, nova folha, sempre vai ter algo a ser lembrado do que está na raiz. Uma árvore, ou uma rozeira. Vulgo, uma rozeira, com muitos espinhos, que as rosas demoram a brotar, então vem a chuva e o vento, estragando, em segundos.
Amar e ser amado, é renunciar, interagir com a vida desconhecida para si, e conhecida para o outro, assim, dois, tornam um só.
Porém quando o orgulho é maior que o sentimento, e 'ser você' é mais importante, o própio enamorado acaba com seus própios sonhos em amar, já não mais, amor.
Então torna uma corrente de maldizer, e relembrar bem sobre tal afeição.
No século XVIII, na éra do Romantismo, amar, e não ser amado, ou ter uma paixão não concretizada, tornou bonito, pensar apenas no "eu";
Voltando apenas para si mesmo, em forma contrária com a vontade de viver uma vida de sonhos, e viver a realidade, que brota por entre os dedos, sem piedade de si mesmos.
Ao contrário do que dizem livros Literários, a éra do Romantismo, não foi o oposto da antiga éra do Racionalismo.
Vivendo sozinhos, procurando plena solidão, contradizendo por entre palavras que o amor era platônico, e na maioria das vezes era, e ainda é, porém, viver em vida platônica, vangloreando o sofrimento, dizendo sempre que "amou e foi amado", ou vice e versa, até mesmo por quê existem vários aspéctos sobre Romances, acabados e inacabáveis, caminhando juntos, assim como amor e ódio, cada paixão, uma mentira.
Acredito que não foi regredir na história", e sim, que o Romantismo, regressou na história, pois hoje, no século XXI, cada pessoa, primeiramente usando uma forma de pensar com uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável, tal forma com jeito Racionalista, como no século XVII.

Com relação ao Romantismo, o mundo não mudou, só que envocou todas as crenças de todas as principais fases literárias, então, mostrando várias faces de cada.
Hoje o amor vive em forma Neoclassicista, procurando os valores clássicos, que já, nãos existem mais, que não voltam mais.

Toda paixão, trás consigo uma mentira.



6 comentários:

  1. não aparecem comentários também? ¬¬

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  2. aparace comentários sim.



    O amor só brota uma vez na vida, mas por mais que vc corte todos os galhos de uma arvore, eles voltaram a crescer e a dar novas folhas, flores e frutos, basta vc dar uma chance a ela.

    Eu já te amei platônicamente... hoje sou mais racional.

    Texto ficou muito bom Gih.

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  3. "Caraiiio foi você que fez..?"uahsuahsuasha
    Noossa bebe ki Profundo..!
    Concordo contigoo..
    (O querer, e o poder,tem preliminares, sensações e crenças que anda passa por cima)..

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  4. nossa, belo texto...

    o caráter platônico sempre esteve presente msm...

    esse tal amor atemporal, irracional e por vezes lúdico sempre nos pega desprevenidos ÇP


    beijos

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